Mãe.
O que credencia uma mulher a este título?
Ter dado à luz uma criança? Não, isso faz dela genitora,
apenas.
Pagar contas, providenciar meios para que a criança tenha
acesso à boa alimentação, educação, saúde, diversão? Não, isso é dever de quem
gera e direito das crianças e adolescentes, previstos por lei, inclusive.
Educar, ensinar o certo, apontar o errado, transmitir
valores? Não, esta é uma tarefa conjunta, que cabe aos pais, é claro, mas também,
à escola, aos outros familiares, aos amigos, por muitas vezes à babá ou
qualquer a outra pessoa que seja figura presente no decorrer do desenvolvimento
da criança.
Concordo que, via de regra, mães são tudo o que descrevi
acima. Porém, para mim, o que torna esta pequena palavra algo tão incrível,
indispensável e por vezes indescritível é outra coisa: amor incondicional. O amor
que faz uma mulher abrir mão de si em função do outro. O amor que define
prioridades sem questionamentos. O amor que está presente na ausência, porque o
outro tem tanta certeza de poder contar com isso, que se transforma em
fortaleza e porto seguro, independente das distâncias. O amor que se sacrifica
respeitando o direito do outro de errar para aprender, mesmo sabendo que mais
tarde vai sofrer o sofrimento dele, ou até sofrer mais, porque dor de filho é a
maior que qualquer dor que uma mãe possa sentir. O amor que compartilha tudo,
todos os tipos de lágrimas, sorrisos, emoções, descobertas. O amor que faz com
que o colo da mãe seja o primeiro a ser desejado, dos pequenos tombos do filho
ao aprender a andar, até os grandes tombos que eles levem ao longo da vida, em
função de seus erros, da maldade alheia, dos enganos, das decepções e de todas
as outras dores, inevitáveis no caminho de qualquer pessoa. O amor que é
cúmplice, que se entende em poucas palavras ou sem palavra alguma, pelos
gestos, pelos olhares. O amor que acolhe sem condições. Ou para dizer em poucas
palavras... o amor que desconhece fronteiras.
Meus parabéns e respeito a todas as mães maravilhosas que me
cercam , que em suas imperfeições tão inerentes ao ser humano, conseguem ser
tão incomparavelmente perfeitas.
Meus agradecimentos à minha mãe, a quem amo desde sempre,
mas também a cada dia mais, porque quanto mais amadureço, mais consciência
tenho da importância dela na minha vida. Em todos os dias da minha vida.
Agradeço também aos meus sobrinhos (de sangue ou não) e
afilhados, os quais vi se desenvolverem desde a barriga das respectivas mamães
e desde esta época me possibilitaram desfrutar da sensação incrível de ver
crescer um pedacinho de mim mesma, pois os amo como se fossem meus (e são).
E agradeço ainda ao meu filho do coração, que não vi nascer
e nem crescer, já que aos 16 anos ele já era um gigante, mas a quem acompanhei
desde então de muito perto, independente da distância física, e com quem
aprendi que o amor não precisa de explicações, muito menos o amor de mãe, ou de
filho. Obrigada, filhote, por tudo que ser chamada de mãe por você me
proporciona e que em palavras não sei dizer.
Oi (:
ResponderExcluirSei que é um pouco chato, mas não custa nada... Gostaria de lhe convidar para seguir/ler meu blog: http://outonoapatico.blogspot.com.br/
Estou começando agora e, para mim, sua colaboração será muito importante!
Obrigada.