domingo, 26 de fevereiro de 2012

Sem Medo



Quando o bem estar do outro é só o que conta.
Quando um sorriso feliz compensa qualquer sacrifício.
Quando as dificuldades não afastam, mas estreitam os laços.
Quando a simples presença de quem se quer extingue qualquer dúvida.
Quando a forma não interessa, porque é na troca de olhares que se faz o contato.
Quando a paixão independe do tempo.
Quando são conhecidas e aceitas inclusive as imperfeições.
Quando o que se sente é tão intenso que transborda e frutifica.
Quando a certeza da reciprocidade é absoluta e por isso não há espaço para inseguranças, nem ciúmes. 
 É assim que se dá o sentimento por muitos conhecido como amor, mas que meu íntimo, em meus mais doces e, possivelmente, utópicos sonhos de amor, se acostumou a chamar de Sem Medo.

Família.

Gente que te vê crescer. Gente que conheceu os teus avós, os teus pais, e todos os outros familiares que fazem e compõem a tua história e que te contam esta história. 
Gente que cresce com a gente. Que faz parte das nossas lembranças, das brincadeiras, das brigas, das descobertas, das mudanças.
Gente que vemos crescer. Crianças fofas e sapecas que do nada se transformam em moças e rapazes e nos fazem repetir, o que um dia pensamos que só fôssemos ouvir: "Nossa, como você cresceu!!!"
Gente com a qual compartilhamos nossas maiores alegrias e as mais dolorosas perdas.
Gente pela qual torcemos e mesmo de longe temos orgulho em cada conquista, porque afinal, é gente da gente.